Solidariedade, nucleação e visibilidade

Solidariedade:

Por ainda ser um programa jovem, o PPGOAm procura fazer parcerias que ajudem na sua consolidação. Entretanto, o PPGOAm atua bastante no tópico de solidariedade quando o assunto é a comunidade e os projetos de extensão. O projeto de Cultivo de Organismos Marinhos desenvolvido na Base Oceanográfica possui bolsistas de Pibic Junior do município de Aracruz, por exemplo. O Lab de Cultivo vem se destacando no repovoamento do caranguejo uçá e nas pesquisa com Robalo Peva. Em todos estes casos, existe um componente extensional muito importante e que é aplicado para a sociedade. Da mesma maneira, a atuação dos docentes em comissões de pesquisa junto ao MMA/ICMBio também são ações colaborativas ou de solidariedade que o PPGOAm está envolvido a parte de PPGs.

Atualmente, o PPGOAm vem atuando como um agregador para discutir problemas sócio-ambientais no ES, seja abrindo suas portas para reuniões e encontros regionais, seja participando de várias comissões. Esta participação não implica diretamente na produção científica do corpo docente, mas mostra o compromisso social de um PPG para com a sociedade local. A solidariedade que o programa vem atuando nestes 5 anos está mais voltada para os assuntos locais/nacionais que envolvem questões ambientais como uso e exploração do solo. Alguns exemplos estão apontados no item visibilidade, mostrando que o programa é um ponto de foco e que é procurado para responder questões associadas aos ambientes marinhos e costeiros, fazendo assim o seu papel perante a sociedade.

Ressaltamos novamente que o PPGOAm está em fase de consolidação.

Nucleação:

O PPGOAm é um programa muito jovem ainda para mostrar o seu poder de nucleação a partir de alunos de doutorado. Os primeiros doutorandos estarão defendendo suas teses em 2012. Entretanto, como já vem sendo apontado neste Coleta, o poder de nucleação do programa pode ser atestado pelos inúmeros projetos em Rede que os docentes estão inseridos. Da mesma maneira, uma rápida análise das publicações mostra que existe uma total relação dos docentes do programa com outros PPGs no Brasil. Esta contribuição dos docentes do PPGOAm na nucleação de grupos de pesquisa no Brasil pode ser retratada, por exemplo, por co-orientações e orientações conduzidas em outros programas (Geologia UFRJ, Geologia e Geofísica Marinha UFF, Oceanografia Física IOUSP, Ecologia UESC, etc), o intercâmbio entre professores e alunos.

Por outro lado, achamos que seja importante ressaltar a inserção dos nossos mestres egressos em institutos e órgãos ambientais, bem como consultorias e empresas privadas na área de meio ambiente e engenharia. Alguns exemplos:
Alexandre Pelisson Manente Campos (M.Sc. Oceanografia Ambiental UFES, 2011): atualmente trabalha na Companhia Docas do Espírito Santo - CODESA como Oceanógrafo concursado.

Felipe Serrano Léllis (M.Sc. Oceanografia Ambiental UFES, 2010): Petrobrás Transportes S.A..

Marcel GianordoliI Moura (M.Sc.Oceanografia Ambiental UFES, 2009): atualmente é sócio da empresa LABMAR - Análises Ambientais.

Nélio Augusto Secchin (M.Sc.Oceanografia Ambiental UFES, 2010): atualmente é sócio das empresas: LABMAR - Análise Ambientais e ARATU soluções oceanográficas.

Flávia Acypreste Alfredo Garonce (M.Sc.Oceanografia Ambiental UFES, 2012): funcionária da CEPEMAR empresa de consultoria ambiental.

Estefânia Godinho (M.Sc.Oceanografia Ambiental UFES, 2012): atualmente aluna de doutorado do PPGOAm.

Daniele Peron (M.Sc.Oceanografia Ambiental UFES, 2012): atualmente aluna de doutorado do PPGOAm.

Alex Evaristo da Silva (M.Sc.Oceanografia Ambiental UFES, 2012): atualmente aluno de doutorado do PPGOAm.

João Batista Teixeira (M.Sc. Oceanografia Ambiental UFES, 2010): doutorando do PPG Ecologia da UESC.

Priscila Guaitolini (M.Sc. Oceanografia Ambiental UFES, 2010): Analista da empresa CEPEMAR Consultoria.

Maik dos Santos Cividanes da Hora (M.Sc. Oceanografia Ambiental UFES, 2011): doutorando do PPG Aquicultura da UFSC.

Eduardo Costa ((M.Sc. Oceanografia Ambiental UFES, 2010): doutorando PPG Oceanografia Ambiental.

Visibilidade:

Em primeiro lugar convém observar que a página Web do Programa, implantada como um projeto institucional da PRPPG/UFES no início de 2012, atende a todos os requisitos sugeridos pela CAPES, fornecendo ao público interno (docentes, alunos e funcionários) e externo informações e procedimentos detalhados relativos aos Cursos de Mestrado e de Doutorado, incluindo a maioria das informações do Coleta/CAPES. Anteriormente a esta página a ser implementada pela PRPPG/UFES, o programa possui uma página web onde estão disponíveis todas as informações sobre o programa, sua documentação, grade curricular, horários, etc. Já em 2012, foi criado um grupo aberto no Facebook chamado Oceanografia na Ufes onde várias notícias e informações são disponibilizadas.

Toda a divulgação de processos seletivos é feita em jornais de grande circulação, enviada em listas de email, postadas nos sítios da UFES e do PPGOAm e no Facebook. O programa vem recebendo uma grande visibilidade em função da atuação de seus docentes na pesquisa marinha e costeira no ES. A nível estadual, o PPGOAm vem recebendo recursos de empresas (Codesa, Petrobrás) e institutos estaduais (IEMA). A nível nacional, como dito anteriormente, os docentes do PPGOAm vêm atuando fortemente em vários projetos em Rede financiados pela CAPES e CNPq. A nível internacional, o PPGOAm começa a formar sua rede de parceiros, principalmente com a implantação do programa Ciências sem Fronteiras. Em 2012, já foram submetidas duas propostas para pesquisadores visitantes do exterior. Além de recursos de projetos específicos, o PPGOAm vem recebendo apoio financeiro no PROAP/CAPES, Pró-Equipamentos/CAPES, CT-Infra/Finep

PROAP/CAPES:
Em 2011, o PPGOAm recebeu 70 mil reais que foram aplicados no PPGOAm sendo que parte desta verba foi usada para recebermos professores visitantes que ofereceram disciplinas e palestras.

Pró-Equipamentos/CAPES:
Nos últimos 3 anos os projetos do PPGOAm vêm sendo aprovados, em média com valores em torno de 120 a 150 mil reais.

CT-INFRA/FINEP:
Desde 2008 que o PPGOAm vêm conseguindo financiamento junto a FINEP nos editais CT-Infra. Como exemplo, em 2010 o PPGOAm teve aprovado 750 mil reais para a reforma das instalações laboratoriais da base oceanográfica. Em 2011 tivemos aprovados quase 1 milhão de reais para a aquisição de equipamentos oceanográficos. Estes projetos ainda estão em fase de contratação.

CNPq:
São vários os projetos que foram aprovados em diversos editais do CNPq, com destaque para o Edital Sisbiota, o projeto Rede Abrolhos, coordenado por docente do PPGOAm, teve uma verba de 1 milhão de reais, sendo que 500 mil reais são oriundos da FAP do ES, sendo este o único projeto do estado aprovado no âmbito deste edital.

FAPES:
Localmente, os docentes vêm conseguindo aprovar vários projetos junto a FAPES, sejam projetos de pesquisa ou estruturantes ou em rede com institutos estaduais.

Exemplificando a importância da visibilidade do PPGOAm, o nosso corpo docente vêm atuando em várias atividades de pesquisa e extensão em função de sua reconhecida capacidade técnica-científica. Desde 2010 que o programa está envolvido na elaboração de cartas e atlas sobre o meio ambiente marinho e costeiro do ES. Em todos os casos, nós fomos convidados a participar:
Elaboração de Cartas de Sensibilidade a Derramamento de Óleo na Bacia Marítima do ES (INPE, MMA, CNPq, UFES);
Atlas do Zoneamento Ecológico Econômico do Estado do ES (IEMA, Univ Lavras, UFES)
Mais recentemente será implementado o projeto AMBES – Caracterização Ambiental da Bacia do Espírito Santo, a ser financiado pela Petrobrás.

Recentemente, o Prêmio Mercocidades ganho pelo Prof. Luíz Fernando Loureiro mostra a visibilidade de um projeto de repovoamento do caranguejo uçá nos manguezais do ES. Este projeto apareceu em vários telejornais a nível nacional. Em 2011, o Prof. Alex Bastos participou de uma expedição ao talude do Banco de Abrolhos onde teve a oportunidade de mergulhar em um submersível (JSLII – Seward Johnson) a 900m de profundidade. Esta expedição foi tema de um Globo Mar da TV Globo.

Outros pontos de visibilidade do programa seriam os convites aos docentes para participação em comissões no ICMBio/MMA. Por exemplo, em 2010/2011, o Prof. Alex Bastos participou da elaboração de propostas para UCs no Banco de Abrolhos, sendo que o mesmo professor participou de um texto sobre a biodiversidade de Abrolhos (Pesquisas no oceano: desafios e oportunidades. Scientific American Brasil). O Prof. Gilberto Barroso participa de comissões que discutem o GERCO e o Projeto Orla, junto ao MMA. O Prof. Luiz Fernando Loureiro é membro permanente do comitê de meio ambiente do município de Aracruz-ES. O DOC/PPGOAm/UFES foi convidado a apontar um representante científico para o comitê da APA Costa das Algas, no litoral norte do Espírito Santo. São várias as iniciativas que mostram a importância e a visibilidade do Programa.

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