Influências meteo-oceanográficas no padrão de distribuição espaço-temporal de concentração de clorofila-a na região do Embaiamento de Tubarão Oceano Atlântico Oeste

Nome: MAHATMA SOARES FERNANDES
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 16/10/2015
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
RENATO DAVID GHISOLFI Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
CAMILO DIAS JÚNIOR Examinador Externo
RENATO DAVID GHISOLFI Orientador

Resumo: A região do Embaiamento de Tubarão (ET) é uma porção da Plataforma Leste Brasileira com grande importância ecológica. O ET é caracterizado pelo desenvolvimento de diversas feições oceanográficas de pequena e meso-escala com um importante papel na intrusão de águas ricas em nutrientes provenientes da Água Central do Atlântico Sul (ACAS) na camada fótica e assim favorecer o desenvolvimento de florações fitoplanctônicas em diferentes escalas espaçotemporais. O presente estudo identificou os principais modos de variação espaçotemporal da concentração de clorofila-a ([chl-a]) na região do ET e suas relações com as propriedades físicas da água do mar e forçantes meteorológicas. Para tanto foram analisados onze anos (2003-2013) de dados level 3 de [chl-a] oriundos do sensor Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer (MODIS-Aqua), sete anos (2005-2012) de resultados de intensidade das componentes meridional e zonal do vento do modelo INPE/ETA e resultados termohalinos provenientes do modelo HYCOM Global assimilado 1/12º (HYCOM Consortium). A validação dos resultados dos modelos foi feita utilizando dados termohalinos in situ coletados esporadicamente por boias ARGO e por meio de aparelho CTD. Os resultados mostram que existem dois principais modos de variabilidade espaço-temporal da [chl-a]. O primeiro modo está altamente correlacionado às variações sazonais da profundidade da camada de mistura em regiões oceânicas externas à plataforma continental, de forma que uma camada de mistura mais profunda está associada a valores relativamente altos de [chl-a] durante os meses de inverno. Na região da plataforma continental este mesmo modo também está associado a um aumento na intensidade do vento durante o período de primavera. O segundo modo, de menor duração, ocorre entre novembro e janeiro em uma região restrita da plataforma e talude continental e está possivelmente associado ao desenvolvimento de uma ressurgência ligeiramente ao norte de 20°S promovida pelo encroachment da Corrente do Brasil na região de quebra de plataforma.

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