EVOLUÇÃO DECADAL DAS DUNAS FRONTAIS DO LITORAL SUL DO ESPÍRITO SANTO POR PROCESSOS EÓLICOS E GEOMORFOLÓGICOS

Nome: CHIARA FOLLI DE OLIVEIRA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 25/06/2021
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
JACQUELINE ALBINO Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
CELIA REGINA DE GOUVEIA SOUZA Examinador Externo
DIETER CARL ERNST HEINO MUEHE Examinador Interno
JACQUELINE ALBINO Orientador

Resumo: A evolução decadal das dunas frontais no litoral sul do Espírito Santo é obtida com a aplicação do método do polígono de mudança e a sobreposição de imagens de satélite e fotografias aéreas de seis trechos de duna frontal, em um segmento de 19km de litoral. Os resultados indicam que existe uma relação estreita entre a dinâmica das dunas frontais e a tendência da linha de costa e que estas feições podem ser objeto de estudos de monitoramento da linha de costa. A caracterização do regime de vento local, entre 2009 e 2019, mostra que os ventos de nordeste são protagonistas no litoral sul do Espírito Santo e, por um lado propiciam o desenvolvimento das dunas frontais, por outro lado, quando intensos, são responsáveis por processos erosivos como formação de escarpas e blowouts. Cada trecho de estudo apresentou um comportamento peculiar frente a intensificação dos ventos, com um grau de erosão e recuperação distinta. No litoral de estudo há uma variação morfológica longitudinal nítida das dunas frontais: ao norte, as dunas frontais são estáveis, com formação de dunas incipientes e progradação do litoral; ao sul as dunas são estáveis, mas com indícios de erosão e, na praia de Marobá, um trecho apresentou mobilidade em direção ao continente. Em correspondência das praias mais largas e com maior pista, ocorrem cordões de dunas frontais de altura moderada em quanto as dunas mais expressivas são associadas às praias mais estreitas. Esta variabilidade morfológica é explicada pela localização geomorfológica e morfodinâmica das dunas frontais e determina um padrão diferenciado de transporte e deposição de sedimento no sistema dunar. A interpretação das estruturas morfológicas por Radar de Penetração no Solo (GPR), em trechos em acreção e erosão, valida as observações diretas e os dados sobre a mobilidade das dunas frontais.

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